O processo de Microrrevestimento Asfáltico a Frio é utilizado para proteção, impermeabilização e rejuvenescimento superficial dos pavimentos asfálticos que estão desgastados pela ação do tráfego e dos agentes atmosféricos como: o ar, o sol e água tornando o ligante asfáltico rígido e quebradiço devido à perda de asfalto, onde ocorre formações de trincas que evoluem para a deterioração do pavimento.
O micropavimento é realizado com baixo consumo de energia, de forma rápida e com precisão. É uma mistura delgada e impermeável sendo uma alternativa a colocação de uma pequena camada asfáltica, ou o processo convencional de fresagem e recapeamento.
Alguns cuidados para evitar o aparecimento de falhas na aplicação do micropavimento deverão ser observados:
1 – Descolamento em placas da camada aplicada (quando é aplicado sobre um pavimento extremamente liso)
2 – Problemas quando não se utiliza um laboratório para realizar o controle tecnológico da aplicação
3 – Excesso de ligante no micropavimento resulta em exsudação
4 – Falta de ligante no micropavimento resulta em desagregação da mistura
5 – Falha na manutenção dos compontes do equipamento. Exemplo mesa distribuidora, misturador, etc
6 – Treinamento adequado para o corpo técnico de operação
7 – Reparo prévio do pavimento deteriorado e limpeza das tricas existentes
8 – A fluidez excessiva através do fenômeno da flotação ou seja a migração da emulsão para a superfície
9 – Falta de material na caixa distribuidora pode causar problemas de uniformidade granulométrica
Exemplo de aplicações com falhas
Na reportagem acima da Tribuna da Região: Na visita as obras, o prefeito estava acompanhando dos secretários de Planejamento e Viação / Obras, conversou com a equipe do jornal e explicou que após o micropavimento secar é que será possível avaliar os locais onde haverá necessidade de uma segunda mão do micropavimento.
A técnica de aplicação do microrrevestimento asfáltico a frio é bastante eficaz quando o pavimento não apresenta grau elevado de deterioração. O pavimento com o desgaste primário terá elevado a sua vida útil após receber a aplicação, evitando os reparos e tapa-buracos posteriores.
Autor
Engenheiro Civil, Tecnólogo Civil, Pós Graduado em Marketing e estudante de Engenharia de Computação. Palestrante, professor e com atuação na área técnico-comercial e vivência internacional em empresas nacionais e multinacionais.
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latam@ldaequipamentos.com.br – Engº Paulo Rogério Veiga Silva
